Para se obter hipertrofia muscular, ou seja, o aumento do volume e da capacidade de força das fibras dos músculos esqueléticos, é necessário seguir um treinamento baseado em exercícios musculares localizados com sobrecarga (musculação).
Acontece que há praticantes de atividades físicas, atletas ou não, que não se contentam com o treinamento e utilizam um catalisador da hipertrofia que é artificial e bastante perigoso: as drogas anabolizantes.
Apesar dos seus visíveis resultados iniciais, o uso dessas drogas deve ser combatido, pois os perigos que elas apresentam em médio e longo prazo são bem maiores e bem menos controláveis do que os ganhos.
Os chamados anabolizantes são ingeridos ou injetados por um número crescente de jovens, a maioria interessada nos seus efeitos estéticos. Com algumas doses semanais e um treinamento regular, garotos até então magros exibem rapidamente corpos musculosos e modelados, acreditando com isso garantir aceitação e destaque no meio social.
O efeito externo chega a ser impressionante. Geralmente as drogas anabolizantes provocam um grau de hipertrofia que, por razões genéticas, não seria alcançado por métodos naturais. Logicamente, o usuário fica deslumbrado com o resultado. Mas a externa forma “perfeita” oculta o estrago que acontece por dentro.
Como os prejuízos nem sempre se manifestam logo, costuma ser difícil convencer os novos adeptos da droga de que ela não é a maravilha que eles imaginam.
O nome correto desse tipo de droga é esteroide anabólico androgênico. Trata-se de uma versão sintética (ou seja, uma imitação) de hormônios produzidos pelo organismo, ligados à função sexual masculina. A imitação tem, portanto, as mesmas funções dessas substâncias.
Lembremos algo sobre elas: as glândulas sexuais e as supra-renais secretam hormônios classificados como esteroides, os quais se subdividem em estrógenos, andrógenos e cortizona.
Dentre os esteroides androgênicos (responsáveis por características e funções masculinas, mas presentes também nas mulheres, embora em menor quantidade) está o grupo dos esteroides anabólicos, que se encarregam, entre outras coisas, do aumento da massa muscular (inclusive o crescimento normal), ou seja, do anabolismo muscular.
Os esteroides anabólicos interferem na síntese de proteínas. Como o organismo já produz seus próprios esteroides naturais, e para isso já obedece ao estímulo do treinamento físico, aumentando (anabolismo) as fibras musculares, o uso dos esteroides acrescenta trabalho para as células, que acabam superprovidas de proteínas.
Lembre-se de que as células musculares não se multiplicam; logo só lhes resta aumentar seu tamanho.
Gostou do artigo em que explico os riscos dos esteroides anabolizantes? Compartilhe já com os amigos.
Se quer receber mais dicas e informações relevantes para melhorar sua qualidade de vida, acompanhe agora minha página no Facebook.