Não é uma pergunta que deva ser feita só por médicos. A resposta à essa questão é mais da sua conta do que você imagina…
Mais do que nunca estamos falando de vida saudável, de viver com saúde, da importância de se cuidar. Está por toda parte: no noticiário, em posts nas redes sociais, nos anúncios publicitários, na conversa entre amigos. Mas, afinal, o que é essa tal de saúde tão cobiçada? Será que estamos todos na mesma página?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu seu objeto de estudo, em 1940, como “um estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual, e não somente a ausência de doenças ou enfermidades”. Tratava-se de um avanço, pois até então um médico não daria atenção a quem não apresentasse sintoma de doença. O que a OMS anunciou há décadas foi que as doenças eram desequilíbrios em estágio avançado, eram manifestações desesperadas de problemas de saúde anteriores aos sintomas que a medicina tratava. A partir daí, as ciências da saúde passariam a tratar o homem, não a doença.
O conceito evolui e hoje é ainda mais abrangente, holístico. Não se espera mais que uma doença se manifeste para que as providências curativas sejam tomadas. E é aqui que nós, profissionais da educação física, entramos e assumimos um papel fundamental dentro desse contexto.
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Atividade física e saúde
Trago o tema nesse Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril), colado ao Dia Mundial da Saúde (7 de abril), porque uma coisa está ligada a outra, mas uma coisa não garante necessariamente a outra. Ser saudável vai além da prática de exercícios. Por isso a pergunta lá do título se faz necessária. É preciso conhecer o aluno antes de entregar a ficha do treino e continuar ajudando-o até mesmo depois que saia da academia.
O profissional que age pela saúde:
– se interessa pela pessoa como um todo.
– estimula que ela seja ativa.
– prescreve exercícios de acordo com as necessidades e características do aluno, para mantê-lo motivado e frequente.
– auxilia com orientações sobre alimentação, sono, hábitos saudáveis, controle do estresse.
Se isso garante a prevenção de todas as doenças ou diminui o risco de morte? Não. Mas combinadas, essas ações ajudam a formar um estilo de vida saudável, que resulta em um círculo virtuoso de bem-estar e longevidade. Esse é o conceito de saúde que devemos abraçar.
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