Bem-vindo à guerra do talento que vai selar o sucesso ou o fracasso das academias
A base da inovação deve ser o “valor” do Pessoal responsável pela “entrega” do serviço a seu cliente. Pois este “valor” só é percebido a partir do momento em que o cliente começa a experimentar o serviço. Cada novo contato de seu pessoal (recepção, profissionais de Educação Física, avaliadores, fisioterapeutas, equipe de infra-estrutura etc.) pode oferecer uma oportunidade para encantar o cliente.
Nos treinamentos de recursos humanos é comum ouvir a seguinte frase: “as empresas precisam desesperadamente de gente de primeira para viver e prosperar”. Por mais que o produto ou serviço seja bom, ele não se vende sozinho. O gestor da academia necessita de quem promova as vendas e a retenção, ensinando aos clientes como incorporar o exercício físico às suas vidas.
As academias devem perceber os empregados como parceiros da organização. Neste modelo elimina-se a visão paternalista em detrimento do profissionalismo. Isso significa que existe um caminho de duas vias – o gestor precisa do trabalho de seus empregados, enquanto estes, dos salários oferecidos pelos gestores. É uma relação de troca que deve ser transparente.
O modelo taylorista, que valoriza o estudo de tempos e movimentos e trata o ser humano como máquinas especializadas, em uma determinada tarefa, deve ser adaptado às necessidades da empresa e somada a ele a valorizaçãodas pessoas.
As academias precisam de profissionais que assumam cada vez mais um papel comercial. Os profissionais de Educação Física, responsáveis pelos programas de exercícios físicos têm uma formação acadêmica verticalizada nas questões técnicas. Além de uma aula tecnicamente competente e que atenda os clientes na sua segurança e eficiência, este precisa ampliar seus serviços provendo uma comunicação maior com seus clientes antes, durante e após suas aulas. É importante que esse profissional se perceba como um estrategista e que possa contribuir na retenção de seus clientes.
É preciso adotar uma visão mais contemporânea e tratar as pessoas como ativadoras inteligentes de recursos organizacionais. Conhecer muito de uma determinada modalidade ou serviço é um bom caminho a ser seguido. Todavia, é importante estimular a parceria mostrando aos empregados que devem exercer outros papéis durante a sua atuação profissional, tais como: vendas, vendas e vendas.
Portanto, é tarefa de todos ajudar a vender e a reter clientes. Todos devem valer-se de sua inteligência em favor do negócio. Uma coisa é certa: quando as pessoas atuam como parceiras da organização, as possibilidades de crescimento do negócio são muito maiores.
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