Uma das grandes frustrações dos adultos que decidem iniciar a prática regular de exercícios físicos, é não conseguir alcançar seus objetivos em pouco tempo. Ora, não há nada mais natural do que ter dificuldade para entrar em forma após um longo período de vida sedentária!
Se o indivíduo passou 20 anos parado, comendo mal e fumando, será impossível reverter os efeitos desses maus hábitos em apenas três meses. O corpo se acostuma aos hábitos mantidos por muito tempo e, para trocá-los por outros novinhos em folha, é imprescindível um grande esforço – não tão grande quanto o que é necessário para se livrar de um vício, como o do cigarro, mas o suficiente para desanimar os mais afoitos.
Quem foi sedentário na infância e/ou na adolescência costuma trazer para a maturidade heranças da inatividade. É comum adultos obesos relacionarem sua condição física aos seus modos do passado, pois também dependem deles as características e o funcionamento do corpo ao longo da vida. Os adultos que são ativos no presente, muito provavelmente, foram ativos no passado.
Há ainda poucas pesquisas nesse campo; acredita-se, porém, que a criança necessita de mais atividade física do que o adulto para se desenvolver com saúde e com potencial bem aproveitado. O que se observa, no entanto, é que o estilo de vida de boa parte das crianças do século XXI, que passam em média mais de duas horas diárias sentadas na frente do computador e da televisão, fartam-se de guloseimas e não têm o costume de brincar livremente em espaços abertos, está favorecendo a antecipação de problemas de saúde, que antes eram exclusivos dos adultos. A obesidade infantil tem crescido em uma escala preocupante no Brasil, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, alavancando o desenvolvimento de outras doenças correlacionadas.
Pense nisso!
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